terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Psicologia, responsabilidade social.

    Aprendi com alguns mestres que a psicologia vai além da clínica, que ela é importante, porém, é muito mais abrangente.
    Geison Isidro questionava, o que há por trás de cada comercial? o que querem vender? Cintia Ciarallo, afirmava que o olhar de um psicólogo para a mídia deve ser crítico.
    Enfim, vi o novo comercial da Sundown no qual fomenta que nossas crianças e jovens estão ficando muito tempo na frente do vídeo game e computador e reitera que participem de atividades "além quarto" ou net, not, "Ip"....
    Sabemos que a venda do produto é catalisada por atividades ao ar livre, no entanto, é preciso que nós profissionais e afins observemos esse "certo isolamento". No que isso pode resultar?


Dhiulliana dos Santos Moura

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Estamos a gostar do silêncio e isolamento de nossas crianças...

                                                  ALERTA
 

                   Estamos a gostar do silêncio e isolamento de nossas crianças...

Quero compartilhar uma inquietação surgida há algum tempo numa reunião familiar.
Outro dia minha prima e eu no meio de um jantar para poucos, paramos e ambas observamos a mesma coisa, todos os adolescentes e crianças que ali estavam brincavam ou se conectavam a uma tecnologia diferente.
Percebendo alguns casos em que a garotada tão "quieta", "silenciosa" que tanto gosta de ficar no computador e às vezes nem parece que ali está, mas que pega uma arma vai para o colégio e atira na professora e nos colegas. E observando também o NOSSO recorte mostrado no novo comercial de uma empresa de telefonia, na qual o garoto vai passar um fim de semana com o amigo e ao final reclama que sua estadia não foi tão boa porque a internet lá não é tão rápida ( antes a meninada jogava bola, pulava, fazia guerra de travesseiro e esperava os pais dormirem pra conversarem até mais tarde). E agora?
Enfim, estamos a gostar do silêncio e isolamento de nossas crianças, o seu entretenimento nos permite fazer algo mais que não "dar atenção". E o que dizer das relações cada vez mais frágeis, solúveis e de "acabamento" precoce?
Nas reuniões familiares é cada vez mais raro enxergar o corre corre da criançada. Afinal, é cada um no seu" quadrado", OPZ! no seu Tablet, seu iPad, iPod, jogos no celular....
E aí, o que fazer para não doer tanto quando eles se manifestarem, quando sairem e imitarem sua "vida virtual"?
Dhiulliana Moura